quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Milde – parte II

(Leia a parte I para entender melhor)
Mimi quando chegou e Mimi meses depois

Com poucos dias que Mimi (hoje assim que a chamamos) estava em casa, a campanha de adoção foi enfraquecendo de forma proposital. Comprei casinha, colchãozinho e tudo que a bichinha tinha direito...
Daí começamos a perceber que Mimi tossia tanto, mas tanto, que todas as tosses pareciam ser a última. A casinha foi pra dentro de casa...
Levei na vet e ela disse que aquela tosse não tinha perigo para nós humanos... era uma bronquite, algo DELA, não transmitiria à ninguém, nem à Melina.
Começou o processo antibióticos, corticóides e bla bla blas, foi apresentando uma melhora gradativa e ficou bem... Isso foi em meados de fevereiro.
Ahhh! Aí ela já tinha até abandonado a casinha dentro de casa, tomou o puff da Melina e só queria saber de dormir perto da minha mãe...
Então, gente... Mimi virou grude-cola da minha mãe. Ama, ama, ama minha mãe. Onde minha mãe está, está Mimi atrás. Vê minha mãe chegando pela porta de vidro e enlouquece. É uma graça!
Melina num primeiro momento tinha um enorme preconceito... passava LONGE da Mimi, quase se ralava toda na parede pra não ter que passar perto dela. Chegava a ser engraçado. Mas Melina, mesmo sendo a mimada que é, aceitou bem a nova companhia. Até hoje foram poucas as vezes que as duas se estranharam.
Como aquela vidinha foi entrando nas nossas vidas foi impressionante... Em pouco tempo Mimi já conhecia o ritmo da casa, as regras de xixi e cocô, seus lugares preferidos etc.Como que ela já fazia parte... como se estivesse por ali há anos.
Mas em junho, com a chegada do frio, a tal tosse voltou e voltou pior... MUITO, mas MUITO mais forte. Na manhã do dia 03 de junho, depois de uma noite inteira que ela estava passando muito mal, levantei o mais cedo que pude e a levei no Hospital Veterinário da UFMG. Ela estava com uma pneumonia... e estava com edema pulmonar... Por pouco minha bichinha ia embora naquele dia. Lá mesmo foi dada uma injeção de diurético e me foi dada uma lista de remédios e procedimentos.
Eu nunca imaginei que seria tão disciplinada... eu colocava o celular pra despertar às 3 da manhã para dar remédio. A agenda de medicamentos foi pregada na porta da geladeira para que eu e minha mãe tivéssemos um controle dos horários...Tudo foi feito, tudo! Eu a levava para um retorno praticamente dia sim, dia não. Ela, que no início vomitava ao andar de carro, nem vomitava mais.
E entre remédios e inalações, foram 2 meses, até que ela estava um pouco melhor, mas não curada... Foi diagnosticada, mas sem grandes certezas com uma bronquiectasia.
Aí eu fui me cansando, não dela, de jeito nenhum, mas me cansei da alopatia, cansei das incertezas da veterinária que estava cuidando do caso dela, cansei de não conseguir horário com um veterinário de lá que diziam ser o melhor, cansei da falta de respostas para o problema da minha cachorrinha... e ela cansou de tomar remédios. Só mantive a terbutalina para crises e a inalação.
Mas eu não sou uma pessoa negligente, não ia deixar aquela situação sem solução. A tosse persistia, BEM MENOS do que nas primeiras crises do mês de junho, mas persistia chata e eu ficava com muita dozinha da minha pequena. Resolvi então levá-la ao vet homeopata indicado pela minha amiga Lílian e ele desconfiou de um estreitamento de traquéia e receitou 3 bolinhas homeopáticas. Olha, coincidência ou não, eu vi melhoras consideráveis na tosse, que não cessou, mas diminuiu muito. Poucos dias depois levei as radiografias para ele avaliar, o estreitamento de traquéia foi confirmado, mas tbm que o pulmão está bem prejudicado. Eu não sei o quanto ela viveu na rua, o tanto de chuva que tomou, não sei NADA do passado dela. Mas ela ta bem... ela é alegre, feliz, saltitante... e eu to botando fé nesse tratamento. MESMO!
Pra finalizar, eu agradeço sempre por ter tido a felicidade de adotá-la... não preciso comentar o quanto ela é agradecida por isso, o quanto ela fica feliz em nos ver ao acordar pela manhã... aqueles olhinhos carentes, tão lindos... mas é ela quem me ensina muito, mas muito mesmo... E eu quem tenho que agradecê-la.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

vontade de voltar

Eu tenho tanta vontade de voltar a escrever regularmente... além de expressar o que nos dá vontade, um blog também nos proporciona amizades, risadas, enfim...
Espero voltar...
 
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