terça-feira, 30 de junho de 2009

Para registrar...

Todo mundo já postou. Tô atrasada e com o blog abandonado, como sempre.
Mas li textos sobre o Michael que gostei muito e compartilhei os meus pensamentos com eles. Talvez com isso a inspiração para escrever não existiu. Se existiu, ela foi suprida em 140 caracteres do Twitter, enfim.
Mas não poderia deixar de registrar aqui, pelo menos um pouquinho, do meu pensamento a respeito de "MJ", o rei do POP.

Cresci ouvindo Michael Jackson, nasci no ano que estourou "Don't Stop 'Till You Get Enough". Thriller é um caso à parte em minha vida. Eu tinha uns 3 anos na época e minha irmã uns 11, por aí... Toda vez que passava Thriller ela me prendia na sala de TV e queria a qualquer custo me fazer assistir. Eu só chorava, gritava, esperneava, talvez, se fizer uma terapia hoje, muitos dos meus medos serão atrelados à estes momentos, possivelmente. Mas, segundo ela, a única coisa que ela queria era me mostrar que não tinha nada a ver e que eram apenas pessoas dançando fantasiadas. Ok, baby! Explica isso para uma criança da minha idade na época, se conseguir convencê-la, um de vocês é um gênio.
Então, parece que é um conhecido da gente que morre nessas horas... Eu realmente senti, fiquei triste e chateada.
Fiquei chocada a cada escândalo que noticiavam... alguns acredito, outros não, a maioria não sei. Sei que foi uma pessoa atípica, que teve sua infância roubada e uma vida pública desde que se entendeu por gente. Acho que realmente não dá pra ser normal assim... então não julgo tanto.
Há poucos meses atrás, numa febre de músicas que eu adoro (anos 80) baixei muuuuuuitas músicas dele, curti e dancei em uma festa boa parte delas. Baixei vídeos, inclusive o clipe gravado no Brasil... eu realmente o admirava ainda em vida. Porque a gente sabe, né? Muita gente passa a gostar depois que a pessoa morre... típico.
E quando soube dos shows de Londres, no fundo estava torcendo para que ele desse a volta por cima, superasse, lançasse novas músicas, novos clipes inovadores e que fosse o Michael que ele sempre foi, cheio de surpresas...
Mas não foi assim... talvez a velha máxima "descanse em paz" foi mais justa com ele. E com a gente, ficou a sua obra... é o que todo grande artista faz... deixa de herança pra gente uma obra imortal que passará de geração para geração. Porque se tem algo inquestionável em seus 50 anos de vida, foi sua obra...
Adeus, Michael!

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Os textos que li e adorei, seguem os links:
Michael não morreu - por Pedro Nieschling
Michael Jackson - por Rosana Hermann
Michael Jackson – por Rafael Cortez

Ode a Michael Jackson e etc - por Felipe Andreoli

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Fazenda

Tô irritada com esse "reality"... Inclusive a @PatriciaKogut fez uma crítica muito bacana a respeito (leia aqui) que concordei em gênero, número e grau.
Não assisto porque acho o áudio ruim, a imagem uma merda, o Brito Jr. um chato e a edição uma bosta!
Até sugeri no Twitter se o @boninho não poderia tomar à frente dessa bagaça pra ver se rende um barraco mais "decente" pra gente rir.
Tenho certeza que esse também é o sonho do $Edir Macedo...
Sei que a coisa tá tão ruim, que Casa do Artistas que tinha uma produção 1 milhão de vezes mais tosca era mais divertido, ao menos mais atrativo.
Pelo menos não tenho perdido meu precioso tempo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

AVIÃO...

Desde pequena só de pensar em voar já sentia calafrios. Um medo tal qual o medo de cobras, vai entender.
E por tantos anos sempre me esquivei de qualquer possibilidade de voar. Até passagem comprada e cancelada já tinha rolado, com direito a multa e tudo mais. O medo é algo que nos faz perder várias coisas... e dinheiro é uma delas, fato!
De um tempo pra cá passei a perceber que voar seria inevitável caso eu quisesse realizar sonhos de conhecer lugares mais distantes, não enfrentar certas estradas, entre outras coisas.
Mas mesmo assim o MEDO, aquele medo desde pequena, falava mais alto e a minha história com aviões foi adiada até agora que tenho 30 anos.
Pois bem, com 30 anos e 15 dias esse medo foi “superado”. Sim!!!! Eu “muntei” naquele bichão enorme e voei pra SP. E logo na semana do acidente da Air France :(, quando não se fala em outra coisa a não ser a queda do avião e suas hipóteses e bla bla blas. Isso nos faz imaginar coisas...muitas coisas...
Então deixa eu descrever pra vc’s o que é uma jacu da roça voando.
Primeiro a parte chic.
Chegar ao aeroporto, empurrar as malas num carrinho, fazer pose de quem ta podendo e ir fazer o check-in. Obviamente o voo foi acompanhado. Sozinha JAMAIS, baby! Estava eu e minhas irmãs e um dos meus cunhados. Isso fez com que eu deixasse meu namorado e meu outro cunhado sob aviso: caso aconteça alguma coisa, por favor, ajude meus pais... É desse jeito! Quem tem medo de avião, acha que cai um avião a cada 2 voos.
Enfim check-in feito, malas pesadíssimas indo para o esperado frio de SP.
Entrando no avião.
Puxa! Continua a parte chic da coisa... entrar no tunelzinho pra andar num avião e tal, mesmo num avião da Gol parecia algo muito chic pra mim, mas a descrição da minha irmã e de outras pessoas era realmente verdade, o avião por dentro é um ônibus grande. Nada chic!
Sentada, cinto afivelado, orientações lidas. Tudo feito como manda o figurino de um marinheiro de primeira viagem.
Talvez essa parte inicial tenha demorado mais que o voo inteiro. Aí comi chocolate feito doida. Chocolate me acalma.
O início do voo.
Pouta que pariuuuuu! Eu não tinha noção do barulho e força das turbinas... sério... sério mesmo!!! Agarrei na cadeira, segurei no encosto de braço e vamos embora. Senti uma pressão do caramba!!!! Nuuu... não só nos ouvidos, mas como se meu corpo todo tivesse muitooo pesado (não que isso seja uma inverdade hauahua).
E o bichão lá... subindo, subindo, subindo...
O voo...
Minha irmã foi na janela. Eu preferi ir do lado, mas a curiosidade (típica dos geminianos), mesmo com medo me fazia olhar. Puxa vida! Que coisa divina, ou melhor, Divina, pq é de Deus mesmo. As cidades, os rios, Furnas... Putz! Tudo maravilhosamente pequeno lá de cima.
Mas eu olhava na janela e voltava e agarrava na minha cadeira. Aquilo ainda não era normal pra mim. Talvez fosse melhor olhar para o corredor e imaginar que aquilo era realmente um ônibus gigante em terra firme. Aí vieram as distrações... o mini lanchinho, depois uma balinha e a cada turbulência (muito pequenas, por sinal), eu olhava pra cara dos comissários. Minha irmã havia me "ensinado" isso... "Olhe para os comissários, se eles estiverem calmos e servindo normalmente, é pq tudo tá normal". Claro que usei a tática o voo inteiro.
Hora de aterrissar.
Genteeeeeee!!!! Ao mesmo tempo que essa foi a parte de mais medo, visto que eu aterrissaria em Congonhas, foi uma das mais bacanas e bonitas. Sei lá porque, deve ser por alguma manobra para ficar no local certo frente à pista, mas ACHO que vi o mar lá de cima. Incrível!!!!! O mar, as praias... tudo lindo demais!! Não sei se era o mar ou alguma represa, mas não dava pra ver nada depois, só uma imensidão azul, o que nos fez concluir ser o mar...
Aí o avião volta seu bicão para aquela “selva de pedra” e vai descendo, descendo, chegando perto dos prédios, descendo mais, descendo, aproximando de prédios, avenidas e sei lá o que mais... e naaaaada de tocar no solo. Cadê a terra firme????? Fiquei assim... “desce trem... desce trem”... Sou mineira, uai. Até que tocou no solo, reversos acionados no TALO, uma PUTA força praquele bichão parar.... Ufff... Parou...
Rezei, agradeci a Deus por deixar que eu conte pra minha mãe e para o meu namorado como foi essa experiência e bora!
Dentro de congonhas vi uma atriz do Zorra Total, pegamos as malas e rumo ao hotel.
Em SP.
Em SP foi uma correria sem fim. 25 de março, Bar do Juarez, Bom Retiro, Rodízio e Casamento... Tudo isso de sexta 12:00 até domingo 12:00. 48 horas de pilha Duracell. Muitoooo bom! 2ª vez em SP e continuei adorando a cidade (para passear, morar noooo).
A volta.
A volta foi bem mais tranquila, apesar de que a decolagem em congonhas também era uma etapa a ser superada, mas o Paulo Zulu estava no mesmo voo que eu. Então tava tudo mais tranqüilo! Hahaha
A aterrissagem em Confins é 1 milhão de vezes mais tranquila e leve que congonhas, visto o tamanho da pista e por não ter prédios no entorno.
Mas é isso! Muito frio na barriga, assim como um brinquedo de Playcenter, mas sem poder gritar! ;-)
Depois de mais um treino desse animo até dar uma volta ao mundo!
 
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